O SINDAGRI participou de 05 a 07 de julho em Salvador/Ba, no Bahia Othon Palace, da 6ª Conferência Nacional de Defesa Agropecuária (CNDA) e a 1ª Internacional. O evento teve como tema 'Moderniza Defesa: processos, serviços e sustentabilidade' e reuniu instituições de todo o Brasil e permitiu o intercâmbio de informações entre fiscais agropecuários, pesquisadores, professores, extensionistas, estudantes de graduação e pós-graduação, produtores e técnicos de empresas públicas, privadas e ONGs ligadas ao setor.

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   O evento deixou claro a situação que se desenha a nível nacional que é a terceirização das atividades de defesa agropecuária. As autoridades representantes do Governo que participaram das palestras como deputado federal, representantes do MAPA, demonstraram que os processos que tratam do assunto estão bem avançados, e estão defendendo essa tese por todo o país.

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  Com a terceirização, hoje chamada de “Modernização” da Defesa Agropecuária, os serviços terceirizados ficariam com a execução das atividades, cabendo aos órgãos estaduais somente auditar as empresas prestadoras de serviços, que acarretaria uma fragilidade em toda a cadeia produtiva e na segurança alimentar do produto que chega à mesa do consumidor.

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  Se esse projeto lograr êxito, acarretará grandes perdas para as carreiras que fazem a Fiscalização e a Inspeção dos Produtos de Origem Animal, como para toda a sociedade, uma vez que, segundo a OMS, as intoxicações alimentares matam mais de 350 mil pessoas por ano.

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  Durante a Conferência, no dia 06 de junho, dia do Fiscal Agropecuário da Bahia, ocorreu também o I Fórum dos Fiscais Estaduais Agropecuários do Estado da Bahia, que contou com a palestra do presidente da ANFFA Sindical, Maurício Porto, que ministrou palestra sobre a perspectiva da Carreira de Fiscais Agropecuários no País. O atual presidente da UNAFA, Francisco Saraiva, palestrou sobre o Cenário Nacional das Entidades dos Servidores da Fiscalização Agropecuária, sendo seguido pelo vice-presidente do Sindagri, Dimas Oliveira, que discursou sobre a precarização no serviço público. Dimas Oliveira focou suas críticas na Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece normas de finanças públicas e considera a legislação como o primeiro ato de “legalização” da terceirização, pois limita gastos com servidores, e não os gastos com terceirizados. Também salientou que o governo não dá condições necessárias para que os servidores executem sua função, que acaba por denegrir o serviço público e venda a terceirização como melhor alternativa.

 

  O Sindagri também colaborou com a participação dos servidores sindicalizados Felipe Francelino e Liduína Maia no evento, uma vez que articulou com o Deputado Federal Odorico Monteiro e Deputado Estadual Audic Mota. Os Deputados prontamente atenderam o pleito do Sindagri e viabilizaram as passagens aéreas dos dois servidores da Adagri para o evento.