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SERVIDORES DA ADAGRI COMBATEM FOCOS DE PESTE SUÍNA CLÁSSICA (PSC) NO CEARÁ

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   Segundo informações da ADAGRI, no último dia 27 de setembro, o Núcleo Local de Sobral foi notificado sobre a existência de mortalidade de suínos no distrito de Mulungu, em Forquilha. O atendimento da notificação da suspeita foi prontamente realizado no dia 28 de setembro, sendo a suspeita confirmada como Peste Suína Clássica (PSC) no dia 06 de outubro de 2018.

 

   Desde que a suspeita foi considerada fundamentada, todo o corpo técnico de Fiscais e Agentes Estaduais Agropecuários da ADAGRI se encontra em estado permanente de vigilância a fim de que a doença não se espalhe pelo restante do estado.

 

   O Estado do Ceará, através da Secretaria de Agricultura, Pesca e Aquicultura (SEAPA), por seu secretário, Euvaldo Bringel, bem como a ADAGRI, através de seu presidente, Jaime Júnior, estão dando total prioridade à erradicação dos cinco focos detectados até então, distribuídos nos municípios de Forquilha, Groaíras, Santa Quitéria e Varjota. As ações estão sendo coordenadas pela ADAGRI, através do Fiscal Estadual Agropecuário e Diretor de Sanidade Animal, Amorim Sobreira, e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

   Desde o início das ações, já passaram pelo Centro de Operações, localizado no município de Sobral, um total de 26 Fiscais e Agentes da ADAGRI, seis Auditores Fiscais Federais Agropecuários do MAPA e cinco servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR). Neste fim de semana, 20 e 21, mais uma nova equipe da ADAGRI está se deslocando para o referido Centro, para reforçar os trabalhos de saneamento e lhes dar continuidade.
 

   O SINDAGRI tem acompanhado de perto todas as ações da ADAGRI desde o início deste evento sanitário, a fim de tentar garantir que as condições de trabalho dos servidores envolvidos sejam ideais. A presidente da instituição, Patrícia Facó, e sua secretária geral, Annira Cortez, participaram de reunião promovida pelo MAPA, SEAPA e ADAGRI sobre o assunto, no dia 15 de outubro, na SFA/CE. Além do setor produtivo da suinocultura cearense, estiveram presentes médicos veterinários que atuam no setor suinícola, o diretor da FAVET/UECE, José Nailton, o CRMV-CE, representado por Patrícia Facó (também tesoureira do CRMV-CE), representantes da ABRAVES, dentre outros, sendo claras a preocupação e a parceria de todos, para a erradicação dos focos de PSC no Estado com a máxima brevidade.

   Lembramos que o trânsito de suínos, produtos e subprodutos saindo do Estado do Ceará se encontra proibido; que a vacinação contra a doença somente é autorizada pelo MAPA; e que, para o presente momento, não será utilizada a vacinação como estratégia de controle. As vacinas disponíveis em revendas veterinárias não são indicadas para a Peste Suína Clássica, não sendo eficientes para esta doença. Adicionalmente, o Governo Estadual decretou Estado de Emergência sanitária nos municípios afetados pela doença, determinando-se restrição de trânsito de suínos, seus produtos e subprodutos nesses municípios.

  A Peste Suína Clássica (PSC) não é uma zoonose não sendo portanto transmitida ao homem. Logo, a carne suína pode ser consumida. Entretanto, a doença é altamente transmissível entre suínos, bem como entre javalis, podendo causar alta mortalidade em suínos. A transmissão ocorre: 1) por contato direto entre animais (secreções, excretas, sêmen, sangue); 2) por propagação através de pessoas, utensílios, veículos, roupas, instrumentos e agulhas; 3) por utilização de restos de alimentos sem tratamento térmico adequado na alimentação dos animais; e 4) por infecção transplacentária (da fêmea prenhe para o feto). O período de incubação é de 7 a 10 dias (1).

   Logo abaixo estão descritos os sintomas mais comuns relacionados à doença (1):

1) Forma aguda de PSC:

* Febre (41ºC), anorexia, letargia;

* Hiperemia multifocal e lesões hemorrágicas na pele, conjuntivite;

* Cianose da pele, especialmente extremidades (orelhas, membros, focinho, cauda);

* Constipação intestinal, seguida de diarreia;

* Vômito;

* Ataxia, paresia e convulsão. Animais ficam amontoados;

* Morte em 5 a 14 dias depois do início da doença;

* Mortalidade de animais jovens próxima a 100%.


 

2) Forma crônica de PSC:

* Prostração, apetite irregular, febre, diarreia;

* Recuperação aparente, com recaída posterior e morte.

- Forma congênita

* Tremor congênito e debilidade;

* Retardo no crescimento e morte;

* Leitões clinicamente normais, porém com viremia persistente, sem resposta imunitária.


 

3) Forma suave (fêmeas) de PSC:

* Febre e inapetência;

* Morte e reabsorção fetal ou mumificação, natimortalidade;

* Nascimento de leitões congenitamente infectados;

* Aborto (pouco freqüente).

   Desta forma, todo caso suspeito de Peste Suína Clássica deve ser imediatamente comunicado à ADAGRI, pelo número 0800.280.0410 (ligação gratuita) ou no escritório da ADAGRI mais próximo.


(1) Fonte: MANUAL DE PADRONIZAÇÃO Procedimentos operacionais para vigilância de doenças hemorrágicas dos suínos em Unidades Veterinárias Locais DSS/CAT/CGSA/DSA/SDA/MAPA Versão 1.0 – junho de 2016.


 

Acompanhe mais notícias nos links:

http://www.adagri.ce.gov.br/2018/10/11/nota-tecnica-sobre-foco-de-peste-suina/

http://www.adagri.ce.gov.br/2018/10/17/adagri-monta-forca-tarefa-para-monitorar-peste-suina/

http://www.adagri.ce.gov.br/2018/10/19/adagri-intensifica-acoes-de-controle-e-erradicacao-da-peste-suina/

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